A POLITICA NACIONAL E OS CONFLITOS COM SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL!!!

Meus amigos, é público e notória a divergência de quem avalia o contexto atual, onde o STF invade competências, despreza a Constituição e transforma o Judiciário em um palco de disputas políticas, por meio de decisões e sentenças que demonstram a gravidade da realidade brasileira.
Juízes que decidem em confronto com o regramento e o ordenamento jurídico, sem causa justa ou justa causa, amparados por interesses que, sinceramente, não parecem nada republicanos. Magistrados que não veem nenhum problema em acabar com a Lava Jato, liberar os irmãos Batista das sentenças proferidas, descondenar José Dirceu, reabilitar Lula, soltar o traficante André do Rapp, chefe do PCC; reduzir as penas de Elias Maluco, chefe do Comando Vermelho; livrar a barra de Sérgio Cabral, que, de tão corrupto, quebrou o estado do Rio de Janeiro e, mesmo sentenciado a 400 anos de prisão, hoje come lagosta muito sossegado nas belas praias daquele estado..
Os homens de toga, em sua maioria, interferem no Legislativo, legislam e determinam que o indivíduo não pode ser criminalmente punido se for pego com 40g de maconha, por ser visto apenas como consumidor viciado, visão diferente das autoridades policiais e de quem vive o dia a dia das ruas violentas deste país.
Sem um embasamento consistente, criminalizam e penalizam crimes de opinião, numa visão caolha e desequilibrada, onde a "lei" só alcança um dos lados. Enquanto soltam traficantes, prendem deputados, privam senadores do mandato parlamentar, numa clara afronta ao princípio constitucional da liberdade de emitir opiniões; descondenam corruptos confessos e libertam indivíduos perigosos para a sociedade.
Todavia, a mesma corte, em parte, sentencia Débora dos Santos a 14 anos de prisão apenas por colocar, na estátua Justiça, a frase: "Perdeu, Mané", em 08/01/23, numa alusão à resposta dada pelo ministro do STF, Luiz Roberto Barroso, a um eleitor brasileiro, quando este lhe perguntou sobre a segurança das urnas eletrônicas usadas nas eleições presidenciais de 2022. Barroso ainda disse, em um momento diferente: "Derrotamos o bolsonarismo", numa frase entendida como referência ao resultado eleitoral que tinha na disputa Lula e Bolsonaro.
Onde iremos parar com tanta falta de sensatez, com autoridades do mais alto gabarito provocando ainda mais o divisionismo de uma sociedade já tão rompida? A quem, verdadeiramente, interessa essa situação de afronta à Constituição, onde quem deve protegê-la com a própria vida a descredencia como se fosse letra morta e símbolo de uma utopia?
Por outro lado, sem rumo e sem norte, seguimos super explorados, super taxados, tributados e humilhados pelo Estado brasileiro, que presta um péssimo serviço ao cidadão, que, sem saúde, educação, segurança pública e mal alimentado, vê a promessa da tão sonhada picanha se transformar no consumo regrado do ovo de granja, que, tão caro, quase não cabe no orçamento do assalariado.
Por Vicentinho Almeida