"O PÉ DE OUVIDO ENTRE ADRIANO E CÍCERO, AS PROVOCAÇÕES, REFLETEM A INÉRCIA DO CHEFE DO EXECUTIVO!

Meus amigos,
Em política, o que há de mais natural é a articulação, as conversações e as especulações sobre eleições. Todavia, há situações que demonstram uma falta de poder de condução que chega à beira do limite da incompetência — momento atualmente vivido por João Azevêdo, governador da Paraíba.
O gestor paraibano, mesmo com a caneta na mão e no comando do Palácio da Redenção, tem sido continuamente confrontado por Adriano Galdino, deputado e presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, que, insatisfeito com a possível ascensão de Lucas Ribeiro ao governo do Estado, tem peitado o governo e tumultuado o processo com conversas e com um tipo de discurso tão inflamado que nem adversários declarados têm usado.
Por outro lado, Cícero Lucena, prefeito reeleito da capital paraibana, anda do litoral ao sertão propagando que só Deus lhe tira o direito de sair candidato ao governo no próximo pleito eleitoral.
Adriano Galdino é do Republicanos, partido comandado pelo habilidoso deputado Hugo Motta, figura de expressão nacional após assumir a presidência da Casa Baixa do Congresso Nacional. Hugo tem o pai, Nabor Wanderley, declarado candidato ao Senado Federal — que já anda a Paraíba inteira ao lado de João Azevêdo, pedindo votos para alcançar uma cadeira no Senado brasileiro.
Cícero Lucena é do PP, partido comandado pelos Ribeiros aqui na Paraíba, e que tem Lucas — atual vice-governador — como possível candidato à reeleição, com a saída de João para disputar o Senado da República.
João é um bom gestor, mas, como político e articulador, tem decepcionado pela inércia e pela falta de coragem de se impor como maior líder do grupo situacionista. Enquanto o ex-governador Ricardo Coutinho se perdeu nos caminhos da arrogância, João tem usado uma exagerada dose de complacência que, se não for revista, poderá ser entendida como covardia — alimentando os planos e estratégias de "meio aliados" que desejam lhe engolir vivo e vê-lo derrotado, seja dentro do governo ou fora dele, como candidato ao Senado.
Abre o olho, João! Pois, no xadrez da política, quem pisca o olho leva xeque-mate — imagine quem vive dormindo e repousando sobre o berço da incompetência na articulação política.
Por Vicentinho Almeida