O BRASIL QUE A GENTE QUER NÃO É O DA CORRUPÇÃO INSTITUCIONALIZADA E NEM DA MISÉRIA SOCIALIZADA!!!

O Brasil que a gente quer e deseja não é o da miséria massificada, das bolsas eternizadas que alimentam os criminalizados; não é o da corrupção institucionalizada, das pessoas mortas nas calçadas pela violência ou da polícia frustrada e desiludida, onde o crime manda e o desmando é acobertado por uma legislação ultrapassada.
O Brasil que a gente quer não é o das cotas estabelecendo vagas para os pobres devido à educação pública defasada; não é o da falida e estagnada saúde, superlotada de doentes, vendo morrer de dor o pobre trabalhador em consequência da falta de assistência, vítima de um salário miserável que o faz trabalhar como um escravo, dando-lhe apenas um direito um plano: não morrer de fome.
O Brasil que a gente quer não é o do crime organizado, nem do Estado desorganizado, negociando com facções e até elegendo representantes para as principais ocupações do poder.
O Brasil que a gente quer não é o da impulsão do ódio e da divergência entre bolsonaristas e lulistas, direita e esquerda, num debate odiento e inócuo, que só traz vida à disputa política dos lados envolvidos, em prejuízo de um povo enganado e iludido, ludibriado pela promessa de um dia sanar a miséria, trazer segurança, melhorar a educação de nossos filhos e oferecer a saúde de que tanto precisamos — todos aqueles que não têm condições de pagar planos de saúde.
O Brasil que a gente quer não é um Estado vendido à elite, onde o poder é dominado por quem tem posses ou influência, e a lei, assim como as penalidades atribuídas aos crimes imputados, depende do nome na capa do processo — consequência de uma justiça em que o pau que dá em Chico nem de longe relaria a pele de Francisco.
Por Vicentinho Almeida