CÁSSIO E O RIO QUASE "PERENE" DA POLÍTICA EM SUA VIDA, AQUI NA PARAÍBA !!

30/05/2025

Meus amigos,


Ex-prefeito de Campina Grande, ex-deputado federal, ex-senador e ex-governador da Paraíba, Cássio Rodrigues da Cunha Lima disse, recentemente, que a política foi um rio que passou em sua vida — tal como fez o compositor Paulinho da Viola, declarando em canção o amor pela escola de samba dona de seu coração.


O ex-mandatário paraibano tem décadas de vivência na política, assumindo diversos cargos na condição honrosa em que foi continuamente preparado para suceder seu pai — o também ex-prefeito, ex-deputado federal, ex-senador e ex-governador da Paraíba, o saudoso poeta Ronaldo José da Cunha Lima.


Cássio sarou o umbigo ouvindo, respirando e vivendo, no sentido mais amplo, a política do estado paraibano. Hoje, sem a juventude e a dita beleza que arrancava suspiros das meninas, o menino de Campina Grande sucumbiu ao meio político após ser derrotado na reeleição para o Senado, no ano de 2018, ficando em 4º lugar — perdendo até para Luiz Couto. Foi demais para quem estava acostumado a ser levado nos braços e a vencer diversas eleições para os mais variados cargos.


Sem querer manifestar publicamente mágoas do frustrado processo eleitoral que o levou ao insucesso nas urnas, o filho do poeta usa frases de "canções, poemas e musicas" para se distanciar do que nunca conseguiu, de fato, se manter totalmente afastado. Basta ver quem fez as articulações da campanha de Pedro no último pleito para governador do estado paraibano e que, diga-se de passagem, só não tomaram o Palácio da Redenção de João Azevêdo por conta do eleitorado do sertão do estado, que foi muito fiel à reeleição de João.


Sem querer e querendo, o campinense é odiado e também amado por muita gente que não o deixou cair no ostracismo. Cássio, ainda atualmente, está entre os primeiros quando se indaga ao eleitorado quem é o seu candidato para o Senado. De cabelos grisalhos e de rosto já envelhecido, o antigo menino de Campina se mantém por outras trilhas nos arredores de Brasília — talvez esperando uma última oportunidade de chegar novamente ao Senado ou, quem sabe, voltar à Redenção, governando o estado por mais quatro anos, lugar onde para muitos "nunca" deveria ter saído, pois, nessa visão estabelecida, trouxe enorme prejuízo para o contexto político aqui da Paraíba.



Por Vicentinho Almeida