"É SEMPRE COM PUERILIDADES QUE SE CONSEGUE MOVER A GRANDE ESTÚPIDA BESTA QUE SE CHAMA POVO!"
Meus amigos,
Vivemos o perigo do manifesto de nossa sólida imbecilidade, onde discutimos ideologias que não entendemos e projetamos soluções que nada têm a ver com a realidade, debatendo nas redes sociais, nutridos pela ignorância e pela desinformação produzida pelo sistema.
Pobres coitados que somos! Sem saber o que é ser liberal, progressista ou conservador, nos colocamos entre esquerda, direita e até centro — mas sequer sabemos o que isso significa. E, numa situação extremamente crítica, o Brasil está se isolando economicamente, segundo especialistas. Porém, embriagados por discursos bonitos, que muito falam de patriotismo, somos levados a escolher o lado dos outros e nunca o nosso próprio lado: o lado do povo.
O Banco Central apresenta a maior Selic dos últimos anos — 15%. A inflação pujante retira o poder de compra do trabalhador. A corrupção eleva nosso país à condição de alerta e rebaixa nossa nota na transparência internacional. Todavia, continuamos discutindo e elegendo nossos "heróis" e os "bandidos" da política nacional.
Lula encontrou um discurso e uma bandeira para melhorar sua popularidade: a defesa da soberania nacional. Mas a defesa que o presidente quer, precisa fazer e tem feito é a do seu próprio projeto de poder.
Os Bolsonaro, patriotas do Paraguai, atentam contra o país e sepultam a ideia de luta pela coletividade, deixando claro, pelas últimas ações, que miram apenas no livramento de Bolsonaro das responsabilidades judiciais.
A vida segue, e o país — que deveria investir no progresso e no desenvolvimento econômico — apresenta um único plano: a socialização da pobreza. Só assim se mantém o poder de quem não quer a liberdade do cidadão, utilizando-se da falta de educação e conscientização para aleijar qualquer oportunidade de crescimento. Pois, com o desenvolvimento do cidadão, não há como controlar em quem ele irá votar livremente.
Tolos idiotizados, somos levados e usados como massa de manobra por ambos os lados, que nunca representaram o povo — apenas defenderam a si mesmos. E nem precisam se esforçar ou esconder de nós, zumbis, que não conseguimos enxergar um palmo além do nariz, nem nos livrar de quem apenas nos usa para alimentar seus projetos próprios, sem se importar com o sofrimento da esmagadora maioria das pessoas — feitas de idiotas — que compõem esta nação chamada Brasil.
Programas sociais que se eternizam, viciam e retiram do mercado parte da mão de obra necessária, mas são usados para manter a base eleitoral de muitos medalhões da política nacional. E, sedados por migalhas, não conseguimos abrir os olhos para enxergar as oportunidades desperdiçadas de crescimento e desenvolvimento econômico — para vivermos com dignidade, e não eternamente ligados a programas do governo federal.
Que Deus olhe por nós e nos ajude a ser mais sábios nas escolhas. Pois, se assim não nos conduzirmos, lamentavelmente, elegeremos, novamente, os carrascos que decapitam/decapitarão qualquer possibilidade de viver um futuro promissor.
Por Vicentinho Almeida