ENTRE ESQUERDA E DIREITA, O BRASIL CONTINUA A ERRAR, DELIBERADAMENTE, O CENTRO DO DESENVOLVIMENTO!

Meus amigos!
A coisa tá muito feia mesmo pras bandas de cá. Sem cumprimento da meta fiscal e com rombos bilionários nas contas públicas, a dívida deve ultrapassar, em breve, 76% do PIB brasileiro. Empresários indo embora, investimentos travados pelos altos juros do Banco Central, e o número de bolsistas suplantando, em diversos estados, os registros em carteira de trabalho — é uma prova cabal de que estamos indo muito mal.
Enquanto isso, observamos a montagem de estratégias políticas onde impulsionar a briga de classes e colocar pobres contra ricos parece ser o único plano para a reeleição do atual presidente. Totalmente analógico, Lula da Silva pratica os mesmos discursos dos anos 80, não mostra saída para a crise — nem financeira, nem política — e, além de deslocado da realidade e emparedado pelo Congresso Nacional, briga diariamente com setores produtivos, a exemplo do agro, ainda magoado pelos indícios de terem apoiado o ex-presidente Bolsonaro no último pleito eleitoral.
É o roubo dos aposentados, os gastos em sigilo e as viagens internacionais que soam mais como fuga dos problemas vividos nacionalmente do que como esforços para atrair acordos bilaterais com outros países. Afinal, quem é doido de investir aqui, nesse samba do crioulo doido, se não for por garantias excepcionais.
Por outro lado, a música dos bolsonaristas parece tocar uma única melodia: a anistia aos condenados ou o fim da injustiça praticada contra os encarcerados acusados de tentativa de golpe de Estado. Ninguém pensa em saúde, educação, segurança, infraestrutura, desenvolvimento econômico e social. Estão todos muito envolvidos com modelos e projetos que os mantenham vivos no poder, sustentados pela miséria e pela desinformação — combustível de grande parte das estratégias do político brasileiro.
Salvaguardando a boa atuação de alguns gestores municipais, o "foda-se o povo" parece ser a saída para manter muita gente viva e no poder em Brasília, pois a miséria que alimenta as estratégias políticas é a mesma que tira do cidadão o direito à informação de qualidade.
Por Vicentinho Almeida