NA ELEVADA TRIBUTAÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS AO BRASIL QUEM PAGA A CONTA É O SOFREDOR DO TRABALHADOR!
Meus amigos,
A tarifação anunciada pelo presidente dos Estados Unidos para o Brasil, com 50% de tributação sobre produtos importados do nosso empresariado, reflete um momento de desacordo e conflito nutrido por ideologias políticas adversas, atitudes econômicas contraditórias assumidas pelas nações envolvidas e uma pitada de provocação, alimentada pelo ranço que ficou entre Trump e Lula nas últimas eleições norte-americanas.
O controle das redes sociais e as multas às big techs, combinados aos processos que tramitam no STF contra empresas e cidadãos norte-americanos, também têm aumentado ainda mais a efervescência do já conturbado relacionamento diplomático entre Brasil e Estados Unidos.
Trump, impulsionado, segundo a imprensa, por Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, estabeleceu uma tarifação que, se não for revista, certamente trará ao Brasil — de finanças já combalidas — grandes sacrifícios. O aumento do combustível, a desvalorização do real, o desemprego e a inalcançável meta fiscal serão atingidos de morte com a nova política tarifária implementada pela maior potencial comercial da America do Norte..
A lei da reciprocidade deverá ser usada pelo governo brasileiro, mas será que surtirá efeito? Um país sem controle fiscal, em situação secularmente emergencial e ainda em desenvolvimento, que ferimento poderá de fato causar à maior economia das Américas — e do mundo? Só o tempo dirá. Mas já temos uma certeza: se as medidas de Donald Trump não forem revistas, nessa briga entre pobre e rico, quem levará ampla desvantagem será o povo do Brasil — com mais desemprego, provocado pelo estrangulamento econômico do empresariado, impedido de negociar com um país de ponta na economia global. Pel visto, a pendenga política resultado das últimas eleições no Brasil, entre Lula e Bolsonaro e os processos das cortes judiciais, parecem estar indo longe demais, e terá como vítima, mais uma vez, o sofrido povo brasileiro.
Por Vicentinho Almeida