QUEM SERÁ ESCOLHIDO PARA SUCEDER O PREFEITO DE SEU MUNICÍPIO?

Os prefeitos reeleitos já começam, aos poucos, a sinalizar sua posição política de escolha. Apesar de não dizerem claramente quem será o ungido — até porque aguardam as futuras eleições estadual e federal, que mostrarão quem sairá enfraquecido ou fortalecido nas urnas (e isso se reflete também nos municípios) —, alguns sinais começam a evidenciar quem tem a confiança dos gestores atuais. Basta observar quem é que resolve quase tudo dentro da edilidade municipal para começar a perceber que o campo da neutralidade está ficando apenas nos discursos.

Ex-prefeitos, vereadores, secretários e assessores diversos, tanto dentro quanto fora do campo político, começam a perceber isso — até pela experiência que têm na órbita ou vida pública propriamente dita.

Para quem ainda tem dúvidas sobre quem será o candidato, a preço de hoje, há uma certeza na atmosfera municipal: o poder, por si só, é ciumento, e os acordos de conveniência, certamente, perderão — como sempre — espaço para a confiança.

Também é certo, para os gestores reeleitos, que não irão para uma nova batalha eleitoral com os mesmos soldados. Além disso, alguns dos atuais aliados se tornarão ferrenhos adversários. Todavia, é pensamento comum no meio político que é melhor um adversário declarado do que um amigo do poder cheio de ódio e armadilhas, consequência da frustração por sua pretensão política não concretizada, e aqui, no Vale do Rio do Peixe, me parece que os poucos segredos de bastidores estão caindo como juá maduro, quando sacudidos por uma pela forte ventania promovida por alguns inconfidentes.

Por Vicentinho Almeida